
"A idéia da Revolução é uma fantasia adolescente" ( J. Holzer)
Nossa mente no pós-tudo.. ainda quer a revolução?
Onde está a rebeldia? Onde estamos nós em todas estas conectividades, comunicabilidades e transitoriedades culturais?
Acordar e pensar que você ainda é capaz de fazer a revolução... qual utopia precisaríamos para acreditar que poderíamos mesmo mudar tudo. De quantas ilusões é feito um homem?
Quanta energia precisaríamos para mudar a própria vida, aderir a um movimento, tomar atitudes engajadas, ser um ser político pra valer.
(CTRL + ALT+ DEL)
Você não parece perdido em suas comunidades virtuais, você se comunica mais, (muito mais), com seus amigos, com estranhos, com homens e mulheres. Muito mais do que seus pais, você fala mais com todos, com um mundo hiperconectado, mascarado pelas interfaces, às vezes irritantemente superficial.
Mas você adere, participa, se faz um ser interativo, hiper-ativo, é quase um movimento.
E nada se perde ali... você ainda pode ir à escola, à feira, ao banco, e ainda estar em todos os lugares que deseja estar, sem perder sua conexão, sem cair, no ostracismo da realidade que não pulsa quanto todas as telas do seu pc, note, celular
> A realidade banal não tem esta gama de cores eletrônicas.
> A realidade banal não está ali de maneira impressionista, ou cheia de semi-tons, ícones ou emoticons.
> A realidade não está vazia tão pouco.
> Tudo está diferente mas você ainda é o mesmo.
> Você é o mesmo?
(Isso tudo regado a Robots in Disguise, sintetizadores, We smoke fags, Does it offend you, yeah?)
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