Sei que há uma criança muito, muito viva em mim. E que me domina, usurpa meu corpo nos melhores momentos.
Aquela que sonha, que fica boba quando vê uma coisa bonita e colorida, manda bilhetinho, faz brigadeiro de panela, festa do pijama, anda de pantufa pela casa e não tem preguiça de sair na porta com elas, faz planos, se apaixona, ri sem parar, que é meiga, fica triste vendo alguém infeliz, que tem coração, e acredita na boa vontade das pessoas.
Meu lado criança não é ser infantil.
É ser doce.
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