
Uau.
Sem exclamações. Um simples "uau".
É isso que me vem à cabeça quando entro finalmente no meu blog, depois de (perdoem-me a sequência interminável de possíveis hipérboles que irão aparecer ao longo de tal post) quase um ano sem escrever dignamente. Porque, diga-se de passagem, todo aquele amontoado de citações e imagens não fazem jus aos meus pensamentos.
Tudo soava tão superficial.
Talvez porque estivesse em um mundo tão, tão profundo, tão intrínseco, que me via incrustada de tal forma nele, de forma quase esquisofrênica, perdida em ondas de pensamentos e devaneios, de preocupações reais e ânsia de viver. À título de informação, ainda me encontro em tal mundo.
Porém me parece que algumas coisas vieram à tona e me clarearam a passagem. Já consigo, agora, centralizar e canalizar todos estes pensamentos perdidos.
A resistência em vir aqui escrever não era bloqueio criativo, ao contrário, a mente fervilhando de ideias, textos quilômetricos surgindo instantaneamente em momentos únicos de contemplação...
Mas, e o animus? Que, segundo o Anthony, significa espírito, coragem, paixão... Ira.
É, falta isso.
Falta motivação.
Falta tanto tempo nessa falta de tempo.
Creio eu que, neste post, não falarei nada de incrivelmente útil, nem nada que acrescente uma gota de full knowledge, e com certeza o tempo gasto lendo tais palavras seja perdido banalmente.
Mas o que fica é um sinal de "amadurecência".
Aprender, que a poesia prevalece!!!
O primeiro senso é a fuga. Bom... Na verdade é o medo. Daí então a fuga. Evoca-se na sombra uma inquietude, uma alteridade disfarçada... Inquilina de todos nossos riscos... A juventude plena e sem planos... se esvai.O parto ocorre. Parto-me. Aborto certas convicções. Abordo demônios e manias. Flagelo-me. Exponho cicatrizes e acordo os meus, com muito mais cuidado. Muito mais atenção! E a tensão que parecia não passar, o ser vil que passou pra servir... Pra discernir..
Pra pontuar o tom. Movimento, som.
Toda terra que devo doar!Todo voto que devo parir. Não dever ao devir. Não deixar escoar a dor! Nunca deixar de ouvir... com outros olhos!
...Minha condição, minha condução. Meu minuto de silêncio. Os meus minutos mal somados sadomasoquismo são. Meu trabalho mais que forçado,morrendo comigo na mão. [Pra dilatarmos a alma ,temos que nos desfazer. Pra nos tornarmos imortais, a gente tem que aprender a morrer com aquilo que fomos e aquilo que somos nós]
1 comment:
nice ;)
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